segunda-feira, fevereiro 19, 2007
quinta-feira, janeiro 25, 2007
quarta-feira, janeiro 10, 2007
terça-feira, dezembro 05, 2006
Poema de NUNO TEIXEIRA
O Sonho
Sonhei ser um cavaleiro!
Embrenhado em cerradas florestas,
Rendido à emoção do silencio verdadeiro.
Mergulhei no sonho, mas, pelas suas frestas.
Aparições fugazes,
Rápidas, e com movimentos audazes,
Ímpias personagens, mestras.
Acutilantes nos seus movimentos!
Laceravam com irredutível vontade.
Vitimas da sua própria incapacidade,
A magia do sonho, que por momentos,
Serviu de escudo à realidade!
Empurrando para longínquo ermo, sem piedade,
Reflexos esboçados, de rostos lívidos de sofrimentos.
Mas já cansado, vencido
Acariciando o fogoso corcel
Refreando-o, mas, sem sentido
Incapacitando o seu firme tropel.
A sua força impõe-se num relinchar desinibido!
Levanta a nobre cabeça e faz-me recordar.
Vivo um sonho, e nele tudo está definido
Afastai-vos visões funestas perante tão sublime cavalgar.
Saudações equestres
Nuno Teixeira.
Sonhei ser um cavaleiro!
Embrenhado em cerradas florestas,
Rendido à emoção do silencio verdadeiro.
Mergulhei no sonho, mas, pelas suas frestas.
Aparições fugazes,
Rápidas, e com movimentos audazes,
Ímpias personagens, mestras.
Acutilantes nos seus movimentos!
Laceravam com irredutível vontade.
Vitimas da sua própria incapacidade,
A magia do sonho, que por momentos,
Serviu de escudo à realidade!
Empurrando para longínquo ermo, sem piedade,
Reflexos esboçados, de rostos lívidos de sofrimentos.
Mas já cansado, vencido
Acariciando o fogoso corcel
Refreando-o, mas, sem sentido
Incapacitando o seu firme tropel.
A sua força impõe-se num relinchar desinibido!
Levanta a nobre cabeça e faz-me recordar.
Vivo um sonho, e nele tudo está definido
Afastai-vos visões funestas perante tão sublime cavalgar.
Saudações equestres
Nuno Teixeira.
sexta-feira, novembro 24, 2006
Mors-Amor
Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,
Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?
Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,
Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a Morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"
Antero de Quental
Saudações Equestres
Nuno Teixeira
Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,
Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?
Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,
Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a Morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"
Antero de Quental
Saudações Equestres
Nuno Teixeira
quinta-feira, novembro 23, 2006
O pior ladrao do mundo..
está completamente estúpido..
é so para rirem um bocadinho..
Saudações
Tuskino..=/
Charrete para o monte..
aqui esta uma charrete porreira para os nossos passeios ao monte..
digam la..ah??
Saudações
Nuno
Isto e o que acontece aos cavalos depois da golega!!!
quinta-feira, novembro 16, 2006
Poema..
Um poema que a meu ver se enquadra com o nosso último passeio.
"Vieram os cavaleiros e povoaram o dia,
traziam lanças espadas e broquéis
montados em levíssimos corcéis.
Vieram em hordas galopantes, crinas ao vento,
corações de aço, ensopados os corpos
no suor acre dos animais,
anunciar que hoje se cumprem os sinais
da última noite que encerra as demais
O sol mergulhou em câmara ardente, lago infernal
de vulcão latente e aquecendo-se as gentes, as iludiu
julgando-se estas em tempo de benção permanente
Nos corações mais amenos, escondeu o sol os seus raios,
e nos cavaleiros os homens viram apenas,
a imagem flutuante do sonho.
Quando veio a noite e os céus se rasgaram em violáceas
pinceladas de roxo azulado e denso, e do céu caíram nuvens
de negro incenso, os homens guardaram o sonho
E os cavaleiros entraram por ele a dentro com suas espadas
e faces sem rosto
Das suas mãos negras saíram golpes de fogo
e os homens no seu sono, montaram os fogosos corcéis,
para desaparecer no rasto de mil sóis sem retorno
como nos contos imorais, presos aos cabelos esvoaçantes
de mulheres incandescentes, corpos celestiais,
onde o desejo se prende e não se sacia jamais.
vieram os cavaleiros e o coração dos homens não leu os seus lúgubres sinais."
Antero de Quental.
Saudações Equestres..
Nuno
"Vieram os cavaleiros e povoaram o dia,
traziam lanças espadas e broquéis
montados em levíssimos corcéis.
Vieram em hordas galopantes, crinas ao vento,
corações de aço, ensopados os corpos
no suor acre dos animais,
anunciar que hoje se cumprem os sinais
da última noite que encerra as demais
O sol mergulhou em câmara ardente, lago infernal
de vulcão latente e aquecendo-se as gentes, as iludiu
julgando-se estas em tempo de benção permanente
Nos corações mais amenos, escondeu o sol os seus raios,
e nos cavaleiros os homens viram apenas,
a imagem flutuante do sonho.
Quando veio a noite e os céus se rasgaram em violáceas
pinceladas de roxo azulado e denso, e do céu caíram nuvens
de negro incenso, os homens guardaram o sonho
E os cavaleiros entraram por ele a dentro com suas espadas
e faces sem rosto
Das suas mãos negras saíram golpes de fogo
e os homens no seu sono, montaram os fogosos corcéis,
para desaparecer no rasto de mil sóis sem retorno
como nos contos imorais, presos aos cabelos esvoaçantes
de mulheres incandescentes, corpos celestiais,
onde o desejo se prende e não se sacia jamais.
vieram os cavaleiros e o coração dos homens não leu os seus lúgubres sinais."
Antero de Quental.
Saudações Equestres..
Nuno
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